domingo, dezembro 15, 2013

Educa Mais Brasil: Faça Enfermagem!

Educa Mais Brasil: Faça Enfermagem!: É a ciência que se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas. O enfermeiro atua na proteção, na promoção e na rec...

domingo, setembro 08, 2013

... DE OUTRO JEITO

 
 
 
Avisto algo que me encanta
Uma imagem que me seduz
Quero imitar sua forma “santa”
E depois transformar sua sombra em luz.
Como tornar mais belo
Aquilo que parece perfeito
Penso no diálogo, no elo,
Uma maneira de dar um jeito.
Devo modificar o belo
Torná-lo feio, mal feito,
Fortalecer o nosso elo
Recriá-lo de outro jeito.

Nesse Movimento contínuo
Na eterna busca pelo perfeito
Eu sei e não sei, eu sou duo,
Se não conheço causa e consequência
Eu sofro, padeço, sinto o efeito.
 
Reflexões de um pensamento. (14/11/2006).
(Autor desconhecido)
 
 

 


 

domingo, junho 10, 2012

OS MALEFÍCIOS DO TABAGISMO PASSIVO


Por: Dorenice do Nascimento Souza





O Tabagismo Passivo é mais nocivo para a saúde de uma pessoa que não fuma do que para a saúde de uma pessoa que possui o vício de fumar, sendo considerado atualmente o Tabagismo Passivo como a terceira maior causa de morte no mundo. A inalação da fumaça proveniente da queima do cigarro por não fumantes é denominada de Tabagismo passivo.

Pessoas que convivem em ambientes com fumantes são consideradas fumantes passivas pelo fato de estarem expostas diariamente à fumaça do cigarro. A fumaça que é exalada pela queima do cigarro e lançada no ar ambiente, é potencialmente mais tóxica do que a fumaça que é inspirada pelo fumante ativo, em virtude de esta fumaça não passar pelo filtro do cigarro, tornando-se mais nociva à saúde de quem não fuma.

Nos ambientes domésticos as crianças e os adolescentes estão mais propensos a desenvolverem patologias associadas ao Tabagismo Passivo por permanecerem diariamente expostas à fumaça do cigarro dos próprios familiares adultos. O mais agravante e que sempre essa exposição acontece em ambientes fechados.

Dentre as patologias causadas pela exposição diária e frequente ao Tabagismo Passivo as mais comuns são: Irritação nos olhos, tosse, alergias, dores de cabeça, risco de doenças cardiovasculares, síndromes coronarianas, câncer de pulmão, asma e redução da capacidade respiratória. Nas crianças são mais frequentes as alergias respiratórias, asma, bronquites, infecções no ouvido, alterações no desenvolvimento e síndrome da morte súbita infantil.

A mudança na Legislação que proíbe fumar em locais fechados tanto públicos, privados e coletivos é uma das ações anti-tabagista do governo federal para minimizar os danos à saúde das pessoas causados pelo Tabagismo Passivo, e representa um ganho para toda a sociedade em geral, que poderá desfrutar de ambientes mais saudáveis, livres da poluição causada pelas substâncias altamente tóxicas e cancerígenas presentes na fumaça do cigarro tendo como resultado positivo a elevação da qualidade de vida da população.




domingo, abril 29, 2012

LER DEVIA SER PROIBIDO

Guiomar de Grammont
Vida:

Brasileira, de Ouro Preto, Minas Gerais.

Nasceu a 03 de outubro de 1963.
Graduada em História, Licenciatura Plena e Bacharelado, pelo Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais. Cursou Especialização em Cultura e Arte Barroca no Instituto de ARte e Cultura da mesma Universidade. Realizou o Mestrado em Filosofia na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, cursa o Doutorado em Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo, USP, sob orientação do professor João Adolfo Hansen.

LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammont

A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madamme Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação. Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido. Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas. Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo.

Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro.
Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

domingo, fevereiro 26, 2012

QUEM SOMOS NÓS

Por: Dorenice do Nascimento Souza




Ao questionar o sentido da vida humana, o filme “Quem somos nós”, dirigido por William Arntz e Betsy Chasse, aborda o existencialismo na sua essência, analisando o homem como indivíduo, fazendo sua própria existência, tendo por base a afirmação dos ideais de liberdade, responsabilidade e subjetividade do ser humano, utilizando a razão e o livre arbítrio para fazer as melhores escolhas.

 De acordo com o filme, ao refletir sobre o surgimento humano na terra, na existência de Deus como criador do Universo, de modo a perguntar sobre onde viemos e para onde vamos, o filme introduz abordagens sobre a Ciência Metafísica, que busca o princípio e as causas fundamentais de tudo.

A Física Quântica é um conjunto de teorias que incluem os fenômenos da estrutura íntima da matéria: Partículas com probabilidades e possibilidades. Assim, é mostrada no filme a entrevista dos cientistas afirmando que o ser humano é uma das infinitas possibilidades do universo, e que existem possibilidades de todos os futuros existirem lado a lado.

Quando um dos cientistas ao longo do filme afirma que a mente é suprema, e o cérebro não sabe diferenciar entre o que se vê no ambiente da realidade e as lembranças, com isso, o filme induz a um questionamento sobre o que pode ser considerado realidade e o que pode ser chamado de ilusão, assim como, traz desafios audaciosos para diversas áreas da ciência, sobretudo, a Ciência Biológica, das reações bioquímicas das células.
 Ao abordar a Mecânica Quântica, inferem-se no filme que somos todos um mistério, enigmas, que fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o mundo interno. Conforme o filme, a Física Quântica traz o novo modelo de ciência, por exemplo, quando um dos cientistas entrevistados diz que o que acontece dentro de nós, é o que vai criar o que acontece fora.

No filme, o questionamento marcante é “Se vivemos ou não no mundo virtual”, uma vez que, de acordo com os estudiosos do filme, somos limitados ao que o cérebro humano capta de informações. É como percebemos e vemos o que fazemos, e o mundo subatômico é uma fantasia.

domingo, janeiro 22, 2012

RESENHA DO FILME “ESTAMIRA"



Por: Dorenice do Nascimento Souza

Estamira é a protagonista de um filme documentário brasileiro dirigido pelo cineasta Marcos Prado, que retrata a vida de uma senhora de 63 anos que após vivenciar muitos sofrimentos desenvolve distúrbios mentais, e passa a sofrer de Esquizofrenia um transtorno mental psicótico severo, uma patologia que altera a personalidade total do indivíduo.

A Esquizofrenia se manifesta em crises agudas com sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de remissão, quando há um abrandamento de sintomas, restando alguns deles em menor intensidade.  Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.

O paciente Esquizofrênico perde o sentido da realidade e a capacidade de distinguir entre a experiência real da imaginária. Isso fica evidente nas cenas em que Estamira demonstra lucidez ao fazer comparações filosóficas entre o material e o imaterial, e os delírios quando demonstra revolta contra o Deus, a quem acusa de permitir todo o sofrimento em que viveu, respectivamente.

O documentário revela que Estamira sofrera abuso sexual pelo seu avô desde a sua infância, no início da sua adolescência foi obrigada a se prostituir e a viver em um prostíbulo. Estamira casou-se duas vezes, sendo infeliz devido à infidelidade do cônjuge o que culminou no fracasso da sua vida afetiva com o fim do seu casamento.



Estamira começou a apresentar delírios e alucinações, e passou a morar próxima a um aterro sanitário de onde tirava seu sustento aproveitando alimentos que são descarregados ali diariamente. Tem três filhos fruto do seu casamento mas só criou dois sendo a caçula criada no seio de outra família por decisão do seu filho mais velho.
Sua filha mais velha declara que prefere vê sua mãe vivendo no lixão e livre, do que internada em um hospício e infeliz, e que observou que a convivência social de sua mãe no lixão melhorou a saúde mental da mesma. Sua filha caçula declara que sente saudades da mãe, foi criada por outra família e traz consigo este ressentimento. Alterna entre a vontade de estar próxima e do medo que sente da mãe nos quadros de crise aguda.

Em sua forma de tentar explicar a desigualdade social, Estamira, Relaciona a religião ao conformismo, um mecanismo utilizado para controle das classes social menos favorecida. Demonstra revolta contra o Deus a quem descarrega todo o seu ódio através de impropérios por julgar que ele permitiu que fosse estuprada. Isso gera conflito com seu filho evangélico, que julga que a mãe não está doente, mas, possuída por espíritos demoníacos.

Esta doença é marcada especialmente pela dificuldade que o indivíduo apresenta para criar e manter laços sociais, no relacionamento com as pessoas e com o restante do mundo. O Esquizofrênico apresenta dificuldade para lidar com momentos de conflito, com perdas e com mudanças.

Estamira também critica a forma pela qual é medicada, quando chama aos médicos de “copiadores” pelo fato de queixar-se nas consultas o mal estar que sente pelos efeitos colaterais causados pelo medicamento em uso, e receber sempre a mesma prescrição medicamentosa.

Estamira vive momentos de delírios como uma fuga da realidade a qual não suportou, e para compensar desenvolveu distúrbios mentais para tentar superar os traumas psicológicos vividos, pelos maus tratos sofridos, pelos estupros que fora vítima, e principalmente pelo remorso por ter internando sua própria mãe que era doente mental em um hospício e permitir que continuasse lá mesmo sabendo que ela era maltratada.

domingo, janeiro 08, 2012

RESENHA DO FILME "MR. JONES"

Por: Dorenice do Nascimento Souza

Mr. Jones título do filme é também o personagem principal da trama interpretado pelo ator Richard Gere, tem como foco principal a abordagem do transtorno afetivo bipolar, transtorno conhecido anteriormente como Psicose Maníaca Depressiva. O Transtorno Afetivo Bipolar recebeu essa denominação por ser considerada uma perturbação afetiva, relacionada ao humor ou afeto não apresentando necessariamente transtornos psicóticos.

Mr. Jones é um homem de 36 anos, charmoso, fascinante e envolvente que ao longo do filme alterna em quadros de euforia demasiada, com quadros de depressão e tristeza. Esta alternância euforia-depressão é o que caracteriza esta patologia. Ele vive em um ritmo acelerado, e age de forma extravagante nos períodos de hiperexcitabilidade, alternando com humor depressivo.

Na fase maníaca, o paciente portador de Transtorno Afetivo Bipolar apresenta sinais e sintomas de resistência ao cansaço físico, aceleração do curso de pensamento, fuga de idéias, hipersexualidade, e irritabilidade. Já na fase depressiva os sinais e sintomas são humor depressivo, alterações de apetite e/ou do peso, e do sono, dificuldades de concentração e pensamentos de cunho negativo, incapacidade de sentir alegria ou prazer, redução da energia, agitação psicomotora ou lentificação, perda de interesse pelas atividades que antes lhe causavam prazer, cansam-se a toa e permanecem na cama por várias horas.

Os reflexos mais típicos do humor depressivo são os sintomas de angústia, tristeza, vazio, desesperança e desânimo. Mais nem sempre a tristeza clássica está presente no episódio depressivo, de acordo com a personalidade o paciente pode não apresentar sentimento de tristeza e concentrar suas queixas em somatizações, em dores e outras queixas físicas, tais como cefaléia, dor de estômago, dor no peito, e tonturas.

A ausência do medo, também é um dos sinais deste transtorno, e fica evidente no filme quando Mr. Jones em uma crise de euforia sobe no telhado de uma construção onde trabalhava sem utilizar E.P.I, anda pelo telhado olha para o céu contempla a passagem de um avião, abre os braços e acha que também pode voar, sem demonstrar o mínimo de consciência do perigo de um acidente fatal, tendo como conseqüência sua internação em um hospital psiquiátrico.

O risco para os portadores desse transtorno é preocupante, pois o senso de perigo fica comprometido e isso faz com que se envolvam em atividades que comprometem a sua integridade física, o que eleva a mortalidade em decorrência dessas demonstrações de coragem, ou por consolidação das idéias suicidas.

A extravagância um dos sinais de mania também fica nítida na cena em que Mr. Jones encerra sua conta bancária, leva a atendente do banco como sua acompanhante e passa a se comportar como um milionário excêntrico. Sua euforia é tão intensa que ele assistindo a um espetáculo sai da platéia, sobe no palco interrompendo o maestro, para reger uma orquestra sinfônica, evidenciando um dos sintomas desse transtorno, como a elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade, e de habilidades especiais, se considerando uma celebridade. O que resultou novamente em sua internação em um hospital psiquiátrico.

Muitas vezes o diagnóstico desse transtorno é incorreto, Mr. Jones foi internado com o diagnostico de Esquizofrenia Paranóide, por apresentar pensamento delirante julgando que possuía a capacidade de voar. Designada para acompanhar o caso e o tratamento de Mr. Jones, a Psiquiátrica Dra. Elizabeth “Libbie” Bowen, interpretada pela Atriz Lena Olin, ao analisar o histórico do paciente logo percebe se tratar de Transtorno Afetivo Bipolar.

Durante o tratamento de Mr. Jones, a Dra. Elisabeth “Libbie” Bowen, tem um envolvimento amoroso com seu paciente. Por não ser possível continuar como sua terapeuta, a Dra. Elisabeth tenta transferi-lo aos cuidados de outro psiquiátra, resultando na transferência do paciente para outra unidade psiquiátrica e o pedido de demissão da Dra Libbie em razão da quebra da ética profissional.

Durante o processo de transferência Mr. Jones tenta falar com a Dra Libbie, sem êxito. Sentindo se traído passa a partir deste momento a considerá-la como uma pessoa falecida, comportamento já esperado pela doutora.

Geralmente em diversos momentos da vida é natural experimentar-mos uma grande variedade de sentimentos com maior ou menor intensidade. É normal a pessoa ficar alegre com uma promoção no emprego, com uma conquista amorosa, e outras situações agradáveis. Uma pessoa normal também experimenta situações de tristeza e sofrimento depois de um rompimento amoroso, com doença ou morte de uma pessoa querida, ou outras dificuldades. Em situações normais o estado de humor ou de ânimo deve variar ao sabor dos acontecimentos da vida. Pessoas que não sabem lidar com perdas têm problemas de personalidade – Bipolaridade. Nas alterações da afetividade esse estado pode ser chamado de "egoísmo afetivo".

Mr. Jones permanece internado em outra unidade psiquiátrica e ao receber alta médica dirigi-se a casa de um velho amigo para resgatar suas ferramentas de trabalho apresentando um comportamento arredio vai embora sem despedir-se o que faz com que seu amigo entre em contato com a Dra. Libbie, que sai desesperada ao encontro de Mr. Jones impedindo que cometesse o suicídio ao assumir seu amor por ele.

O transtorno bipolar é uma doença relacionada ao humor ou afeto ocorre geralmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, e perdura por toda vida. Geralmente os episódios depressivos aparecem primeiro, para muito tempo depois ocorrer o aparecimento do primeiro episódio de mania, podendo cursar com sintomas psicóticos, o que pode confundir o diagnóstico com síndrome psicótica.

Tanto na fase maníaca quanto na fase depressiva o comportamento do bipolar pode trazer conseqüências danosas para a segurança do paciente, e quando não tratado apresenta risco elevado de cometer suicídio.

domingo, outubro 16, 2011

VEM AÍ A AÇÃO SOCIAL DE SAÚDE

Por: Dorenice do Nascimento souza

Promovida pelos alunos de Enfermagem do 6º Semestre Noturno da UNIJORGE, acontecerá no sábado dia 29 de outubro de 2011 das 09:00 às 11:30H na praça do Bairro Santa Rita , em Matatu de Brotas, Salvador - BA.

São ações de saúde dirigidas a coletividade com cunho educacional voltada para grupos de risco. Nosso público alvo: Crianças e adolescentes considerados pessoas ainda em fase de desenvolvimento da sua personalidade que merecem atenção especial pela sua vulnerabilidade, necessitando de orientações com abordagens em todos os aspectos que influenciam seu desenvolvimento e que previnam as situações de risco facilitando a sua autonomia.

Esta Ação Social de Saúde em Enfermagem objetiva informar e esclarecer a comunidade quanto os temas: Bullings, Violência doméstica, Drogas, Métodos anticoncepcionais, DST/AIDS e Gravidez na adolescência.

"Quando se fala em práticas sociais, e no caso a saúde ou a enfermagem, estamos nos referindo a tomar estas práticas para além de sua dimensão profissional e técnica, ou seja, para além de uma aplicação imediata e direta dos conhecimentos técnico científicos. Estamos nos referindo a tomar em consideração a dinâmica social ou seja, as inter-relações de cada âmbito de prática com as demais, seja na produção do conhecimento, na reprodução sócio-econômica e política e na inserção dos sujeitos" (Almeida et al., 1999:3).

domingo, junho 14, 2009

CRIMES NA INTERNET

Diante do avanço tecnológico deparamos com uma nova modalidade de crime no Brasil e no mundo, o crime digital. O crime digital é o crime cometido através do uso da internet. A difamação, a injúria e a calúnia, são modalidades de crimes cometidos na internet, classificado como crimes passionais, contra a honra, geralmente são praticados através de Blogs, Orkut, You tube, e etc. com postagens difamatórias ou divulgação de imagens íntimas sem autorização.

Porém, outros crimes de maior gravidade também ocorrem com a utilização da internet, como os crimes de difusão de vírus, roubo de senhas, estelionato eletrônico, clonagem de cartões e celulares, hackers e racismo.

Alguns crimes são cometidos diariamente na internet, sem noção dos usuários envolvendo a prática de baixar músicas e baixar filmes. O ato de repassar para amigos fotos de meninas nuas, ou armazenar essas fotos no computador também constitui crime.

Esses crimes são cometidos através do uso da tecnologia, e são investigados também através de recursos tecnológicos.

sábado, junho 13, 2009

WEB 2.0 E SAÚDE

A Web 2.0 é um avanço tecnológico revolucionário na saúde vem sendo muito utilizado por profissionais da área, e pessoas que desejam obter informações relacionadas a problemas de saúde em geral. A Web 2.0 mudou o perfil do usuário, que deixa de ser apenas leitor e passa a interagir postando comentários. Muda também o perfil do paciente frente ao médico, que de posse de informações antes restritas ao profissional de saúde, passa de sujeito passivo para participante. Através da Web 2.0 é possível compartilhar conhecimento entre profissionais de saúde, e qualquer usuário pode criar Blogs, vídeos, editar conteúdos e comentários.

domingo, junho 07, 2009

TROCA DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE SUPLEMENTAR - TISS

As operadoras de plano privado de Assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde estão obrigadas a utilizar o padrão tecnológico do sistema de Troca de Informações em Saúde Suplementar - TISS, regulada através da Resolução Normativa 114, de 26 de outubro de 2005, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Esse sistema visa à padronização de todos os formulários utilizados pelas operadoras de plano de saúde, bem como o intercâmbio de dados entre essas operadoras, devendo os prestadores de serviços de saúde utilizar o meio eletrônico para enviar as contas para o convênio.

A redução de custos com a eliminação do papel, a diminuição dos erros, do retrabalho, a desburocratização e agilização das informações, são alguns dos benefícios gerados com a implantação desse sistema tecnológico.