domingo, fevereiro 26, 2012

QUEM SOMOS NÓS

Por: Dorenice do Nascimento Souza




Ao questionar o sentido da vida humana, o filme “Quem somos nós”, dirigido por William Arntz e Betsy Chasse, aborda o existencialismo na sua essência, analisando o homem como indivíduo, fazendo sua própria existência, tendo por base a afirmação dos ideais de liberdade, responsabilidade e subjetividade do ser humano, utilizando a razão e o livre arbítrio para fazer as melhores escolhas.

 De acordo com o filme, ao refletir sobre o surgimento humano na terra, na existência de Deus como criador do Universo, de modo a perguntar sobre onde viemos e para onde vamos, o filme introduz abordagens sobre a Ciência Metafísica, que busca o princípio e as causas fundamentais de tudo.

A Física Quântica é um conjunto de teorias que incluem os fenômenos da estrutura íntima da matéria: Partículas com probabilidades e possibilidades. Assim, é mostrada no filme a entrevista dos cientistas afirmando que o ser humano é uma das infinitas possibilidades do universo, e que existem possibilidades de todos os futuros existirem lado a lado.

Quando um dos cientistas ao longo do filme afirma que a mente é suprema, e o cérebro não sabe diferenciar entre o que se vê no ambiente da realidade e as lembranças, com isso, o filme induz a um questionamento sobre o que pode ser considerado realidade e o que pode ser chamado de ilusão, assim como, traz desafios audaciosos para diversas áreas da ciência, sobretudo, a Ciência Biológica, das reações bioquímicas das células.
 Ao abordar a Mecânica Quântica, inferem-se no filme que somos todos um mistério, enigmas, que fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o mundo interno. Conforme o filme, a Física Quântica traz o novo modelo de ciência, por exemplo, quando um dos cientistas entrevistados diz que o que acontece dentro de nós, é o que vai criar o que acontece fora.

No filme, o questionamento marcante é “Se vivemos ou não no mundo virtual”, uma vez que, de acordo com os estudiosos do filme, somos limitados ao que o cérebro humano capta de informações. É como percebemos e vemos o que fazemos, e o mundo subatômico é uma fantasia.