Por: Dorenice do Nascimento Souza
O Tabagismo Passivo é mais
nocivo para a saúde de uma pessoa que não fuma do que para a saúde de uma
pessoa que possui o vício de fumar, sendo considerado atualmente o Tabagismo
Passivo como a terceira maior causa de morte no mundo. A inalação da fumaça proveniente
da queima do cigarro por não fumantes é denominada de Tabagismo passivo.
Pessoas que convivem em
ambientes com fumantes são consideradas fumantes passivas pelo fato de estarem
expostas diariamente à fumaça do cigarro. A fumaça que é exalada pela queima do
cigarro e lançada no ar ambiente, é potencialmente mais tóxica do que a fumaça
que é inspirada pelo fumante ativo, em virtude de esta fumaça não passar pelo
filtro do cigarro, tornando-se mais nociva à saúde de quem não fuma.
Nos ambientes domésticos as
crianças e os adolescentes estão mais propensos a desenvolverem patologias
associadas ao Tabagismo Passivo por permanecerem diariamente expostas à fumaça
do cigarro dos próprios familiares adultos. O mais agravante e que sempre essa
exposição acontece em ambientes fechados.
Dentre as patologias causadas
pela exposição diária e frequente ao Tabagismo Passivo as mais comuns são:
Irritação nos olhos, tosse, alergias, dores de cabeça, risco de doenças
cardiovasculares, síndromes coronarianas, câncer de pulmão, asma e redução da
capacidade respiratória. Nas crianças são mais frequentes as alergias
respiratórias, asma, bronquites, infecções no ouvido, alterações no
desenvolvimento e síndrome da morte súbita infantil.
A mudança na Legislação que
proíbe fumar em locais fechados tanto públicos, privados e coletivos é uma das
ações anti-tabagista do governo federal para minimizar os danos à saúde das
pessoas causados pelo Tabagismo Passivo, e representa um ganho para toda a
sociedade em geral, que poderá desfrutar de ambientes mais saudáveis, livres da
poluição causada pelas substâncias altamente tóxicas e cancerígenas presentes
na fumaça do cigarro tendo como resultado positivo a elevação da qualidade de
vida da população.